em Gerenciamento de crise

 Um treinamento para os líderes e colaboradores de uma empresa é fundamental para que todo o trabalho técnico seja eficiente. Mas, em caso de crise, também é necessário possuir uma equipe afinada para lidar com o problema.

Independente da área de atuação, é preciso estar preparado para situações como erros de sistema, problemas com clientes, desastres ambientais, ou até mesmo uma falha humana que pode terminar em um efeito cascata. Por isso, ao perceber situações que possam ser uma ameaça à reputação da empresa, é necessário diagnosticá-la para começar a agir rapidamente. Para que seja bem executado, o plano de gerenciamento de crise deve conter fases como levantamento de riscos, diagnóstico de ameaças, planejamento de processos, implementação e manutenção.

Apesar de parecerem individuais, essas etapas estão interligadas e é necessário determinar quem serão as “pessoas chave” em cada uma delas, já que as consequências de uma crise podem ser graves. Mas, caso o problema apareça, é possível que o gerenciamento de crise realizado de maneira eficaz minimize os impactos negativos para a empresa. Uma dica é pensar em possíveis problemas que a organização pode enfrentar e criar ações para lidar com a situação.

Diante de qualquer crise, a empresa precisa continuar funcionando e o relacionamento com o consumidor final deve ser preservado ao máximo. Para isso, os processos essenciais devem ser mantidos, como por exemplo, em uma montadora de veículos, é preciso trabalhar com um estoque médio de peças para que, em caso de atraso na entrega do fornecedor, a produção não seja comprometida.

Ainda falando sobre reputação, as informações necessárias para o esclarecimento dos motivos que levaram à crise precisam ser claras e repassadas aos responsáveis pela contenção do problema. Assim, os riscos de ruído nessas informações também são reduzidos.

Por fim, é preciso aprender com a crise. O trabalho não costuma terminar junto com o problema, já que após isso é hora de analisar o que aconteceu, coletar dados e identificar os pontos positivos e negativos deixados. O “pós-crise” pode ser uma chance de compreender, ainda, oportunidades de recuperação, o que fortalecerá a confiança entre os colaboradores, gestores e mercado.

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